GUIA PARA PARTICIPANTES

A ABRELATAM e CONDATOS nasceram e se sustentam graças a uma comunidade cada vez maior de pessoas que trabalham (ou querem trabalhar) com dados abertos na sociedade civil, governo, academia, organizações multilaterais, financiadores internacionais, setor privado e muito mais. São eventos caracterizados pela diversidade e onde se faz um esforço consciente para promovê-la, sob qualquer ponto de vista.

Pessoas de diferentes países, línguas, culturas, identidades, idades e aparências, representando uma ampla gama de experiências e de pontos de vista. Muito do que tentamos alcançar neste evento tem a ver com a construção de relações positivas que nos unem, aproveitando as diferenças e experiências para construirmos juntos. Para isso, o primeiro passo é um clima de respeito, confiança e cooperação, que tem como base o código de conduta que pode ser encontrado neste site.

E claro, são eventos que promovem e celebram a abertura. Desde a dimensão técnica de dados abertos, governo aberto, conhecimento aberto, tecnologia cívica, software livre, govtech e muito mais, mas também abertura a novas ideias, para transformar, para colaborar.

Embora o ponto de partida seja um tema técnico, como dados abertos, essa comunidade foi construída em torno de um grande foco no ser humano. Dados abertos na América Latina são um conceito fortemente ligado a direitos, construção da cidadania, equidade, combate à corrupção, direitos digitais e muito mais.

Nesse clima, o que se constrói são relacionamentos e vínculos entre pessoas e organizações. Desde 2013, a ABRELATAM e a CONDATOS têm sido o ponto de partida de inúmeras colaborações, projetos e ideias na América Latina e no mundo, graças a esse foco em cultivar uma comunidade que transcende os acontecimentos, mas que tem neles um ponto de encontro.

Sempre com respeito

As sessões não são uma competição de quem sabe mais, mas sim uma oportunidade de expandir nossas redes de conhecimento, colaboração e capacidades.

Apresentar-se primeiro

Especialmente para quem está na comunidade há muito tempo, não presuma que nos conhecemos e que sabemos no que cada pessoa está trabalhando.

Linguagem simples

Nem todas as pessoas conhecem e dominam os termos técnicos, siglas ou anglicismos que usamos no nosso trabalho diário. Sejamos claros e inclusivos.

Perguntar sem medo

Não há perguntas bobas, nem temos que saber tudo. Vamos nos encorajar a perguntar e ser receptivos às perguntas das outras pessoas.

Conhecimentos diversos

Quebrar as barreiras entre as noções -vagas demais- de pessoa especialista e novata estará na ordem do dia. Todas as pessoas sabem alguma coisa, ninguém sabe tudo.

Compartilhar mais que debater

Que ideias firmes não impeçam a construção do conhecimento. O foco é encontrar pontos em comum durante as sessões, haverá muito espaço para uma discussão mais aprofundada nos espaços sociais (e pode ser acompanhada por uma bebida).